terça-feira, 29 de junho de 2010

Tintas e suas novidades.

STONELACK
Resina para pedras, Stonelack é um produto incolor de alta performance e alto brilho, que oferece super proteção contra as ações do temp, pois possui alto poder de ipermeabilização. Embeleza e realça superficies de pedras naturais decorativas e tijolos a vista mantendo sua aparência natural. Sua moderna formulação oferece um acabamento bonito e super resistente inclusive ao tráfego de pessoas. Possui excelente poder de aderência e é fácil de aplicar. Indicado para pisos e paredes de pedras decorativas como: Ardósia, Pedra Mineira, Goiana, São Thomé, Miracema, lajotas porosas, tijolos à vista, telhas, cimento amianto, concreto e alvenaria. Pode ser aplicada em ambientes externos e internos desde que a superfície não seja esmaltada, encerada, vitrificada ou não porosa.

VERNIZ ACRÍLICO

Verniz de elevado padrão de qualidade, de rápida secagem, fácil aplicação e resistência a alcalinidade. É utilizado em pinturas de reboco curado, concreto, cimento amianto, tijolos à vista e materiais cerâmicos porosos, em interiores e exteriores, deixando a superfície transparente e com brilho. Aplicar com temperatura entre 10 e 40° C, e com umidade relativa do ar entre 40 e 80%.






TINTA ACRÍLICA EMBORRACHADA
Tinta acrílica flexível, de acabamento fosco, que age cobrindo trincas e fissuras, formando uma película impermeável que impede a penetração de umidade. Possui alta resistência contra a alcalinidade, mofo e ao descascamento da parede. Acompanha a dilatação e retração da parede sob mudança de temperatura, assegurando proteção total contra a ação do sol, chuva e maresia com excelente resistência e durabilidade. Apresenta aspecto emborrachado na parede permitindo um acabamento bonito e eficaz durante muito tempo. Indicado para paredes internas e externas de alvenaria, gesso e tijolos à vista, telhas de fibrocimento e barro, galvanizado, alumínio e zinco.






domingo, 27 de junho de 2010

Cal à prova

É grande a importância da qualidade da cal na mistura da argamassa de assentamento. Uma cal de qualidade duvidosa pode ocasionar infiltração de água, expansão e retração, eflorescências, formação de fissuras, proliferação de bactérias e descolamento em menos de cinco anos.
Preocupada com a qualidade da cal a ABPC (Associação Brasileira de Produtores de Cal), deu início a um Programa da Qualidade da Cal Hidratada para Construção Civil, gerenciado e auditado pela paulista Tesis (Tecnologia de Sistemas em Engenharia), este programa tem a finalidade de diminuir a prática da não conformidade técnica intencional e evitar que os consumidores brasileiros sejam lesados por fabricantes mal intencionadas que só visam o lucro não se preocupando com a qualidade.
A ABPC juntamente co o IPT (Instituto de pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo) verifica regularmente a conformidade das cales hidratadas produzidas pelas fábricas participantes do programa e de amostras de outros produtores que não aderiram a iniciativa. A constatação é que mais da metade dos fabricantes não atende às exigências especificadas na NBR 7175 – Cal Hidratada para Argamassas. A boa notícia, disso tudo, é que 65% da produção nacional de cal comercializada no País, hoje próxima a 2 milhões de t/ano, é produzida por empresas associadas à ABPC.
Os fabricantes costumam misturar rocha metamórfica filito com a cal hidratada, sendo que o produto não possui o mesmo poder aglomerante da cal e necessita de quantidades elevadas para se obter o mesmo volume de argamassa.
O IPT identifica exatamente os problemas a serem sanados pelos fabricantes. Uma das principais recomendações feita aos fabricantes é manter uniforme a granulometria da matéria prima antes de sua entrada no forno, para melhorar o processo de calcinação. Feito a pesquisa cabe a Tesis a realização de auditorias nas fábricas dos participantes do programa, considerando a conformidade dos produtos aprovados na análise química prevista pela NBR 7175 (com a inclusão do ensaio de teor de resíduos insolúveis) e pelos ensaios físicos relativos à granulometria, retenção de água e incorporação de areia.
É importante seguir algumas dicas de utilização adequada da cal, e a principal é buscar sempre produtos que estejam regulamentados com o nome do fabricante, o número da norma (NBR 7175) e o selo da ABPC em sua embalagem.
Existem testes que permitem uma avaliação superficial da qualidade da cal, um deles, o de finura, consiste em dispersar de 100g a 150g de cal na água e agitá-la por alguns minutos. Em seguida, passa-se a mistura para uma peneira pequena, de malha 200 (0,074 mm). Com a ajuda de um esguicho d’água, deve-se movimentar levemente o material pela tela. Se o resíduo retido na peneira for pequeno, inferior a 15% da amostra ensaiada, a cal é boa. Um outro teste consiste em misturar água e ácido clorídrico (nove partes de água para uma de ácido) e colocá-los em um recipiente de vidro. Se a mistura provocar uma efervescência quando despejada sobre uma amostra de cal, é sinal que o produto foi mal fabricado e possui elevado teor de “pedra crua”. Se a diluição for tranquila e, sob a agitação de uma varinha durante alguns minutos, não restar uma quantidade de resíduos superior a 12% da amostra no fundo do recipiente onde estava a cal, o produto é de boa qualidade.
Se pretender substituir a cal por outros produtos deve-se analisar cuidadosamente todas as propriedades conferidas a argamassa por esse produto. A cal é um aglomerante que, além de proporcionar características especiais às argamassas no estado fresco (plasticidade e retenção de água), auxilia no estado endurecido, conferindo resistência, impermeabilidade e durabilidade.
É importante respeitar a espessura máxima de 20 mm prevista para a execução de argamassas nas normas técnicas brasileiras. Camadas maiores dificultam a recarbonatação da cal hidratada.

Pinturas à Cal

A execução de pinturas à base de cal é uma prática muito utilizada. Fatores como baixo custo, disponibilidade do produto no mercado (você encontra cal para pintura em praticamente toda loja que comercializa materiais para construção) e facilidade na aplicação, contribuem para o seu uso.
A cal utilizada em trabalhos de pintura é um produto de maior finura e pureza, portanto, deve-se dar preferência no ato da compra para cales específicas para pintura, o que pode ser verificado mediante informações impressas na embalagem do produto. A presença do selo da ABPC (Associação Brasileira dos Produtores de Cal) indica que o produto é adequado para a finalidade a que se propõe, garantindo que a cal é fabricada em obediência à composição química estabelecida pela norma brasileira NBR-7175.
Para uma maior durabilidade deste tipo de pintura em paredes externas deve-se evitar a ação direta das águas de chuva, o que pode ser conseguido com a adoção de detalhes construtivos que evitam a concentração de fluxos de água sobre a superfície pintada (como por exemplo o beiral). Aliás, a adoção destes detalhes é uma condição que deve ser atendida independente do tipo de pintura e/ou revestimento adotado, pois melhora bastante a estanqueidade da edificação e, conseqüentemente, a durabilidade de materiais e componentes.
O preparo da tinta ocorre pela mistura em proporções adequadas da cal com água, podendo ou não ocorrer a incorporação de aditivos, produtos que melhoram a aplicação e desempenho da pintura. Por ser uma pintura porosa, a caiação pode ser aplicada em substratos úmidos e frescos, onde a umidade seja facilmente eliminida pela ventilação.
Este tipo de pintura não é indicado para aplicação em superfícies de concreto armado, pois a porosidade da película permite a passagem do dióxido de carbono, não protegendo a armadura do efeito corrosão, o que pode causar manchas indesejáveis nas superfícies pintadas. Vamos ver um exemplo de receita com o uso de aditivos.

Receita:
* 1 saco de cal para pintura (8kg);* 16 litros de água;* 8 colheres (de sopa) de óleo de linhaça ou tungue;* 1 lata de 1/4 de galão (900ml) de cola branca;
Como preparar:
Colocar 6 litros de água em um recipiente com capacidade para 18 litros e adicionar o conteúdo de um saco de cal, misturando com o auxílio de um bastão. Em outro recipiente dissolver a cola branca em 8 litros de água e misturar bem. A seguir, juntar as duas soluções, adicionar o óleo e promover a mistura.

A viscosidade (atrito interno que se opõe à fluidez) pode ser controlada pelo pintor, por meio de dosagem adequada de água. Pinturas à base de cal são geralmente aplicadas em duas demãos, sendo a primeira bem diluída para selar a superfície e a segunda mais consistente para dar o acabamento final, devendo-se observar o intervalo entre demãos de no mínimo 24 horas.
Função dos aditivos cola e óleo em pinturas à base de cal:
A cola branca é um agente aglutinante que envolve as partículas da cal hidratada formando um filme contínuo. Contribui para o aumento de aderência na base, redução da pulverulência (aumento da coesão superficial) e fluidez. O aumento da consistência pela redução da fluidez do leite de cal permite sua aplicação com rolo em paredes, não sendo ainda apropriado para aplicação em tetos. Deve-se dar preferência para cola branca à base de resina sintética, pois apresenta maior resistência à ação de águas em paredes externas.
Considerados agentes formadores de filme, os óleos facilitam a aplicação da tinta, pois melhoram o deslizamento do pincel e da brocha. A adição de óleo com cola branca produz uma consistência adequada para aplicação com rolo em superfícies verticais. A adição de apenas óleo no leite de cal reduz o poder de cobertura, o que implica em mais demãos de tinta para esconder a cor da base. Deve-se dar preferência para a adição de óleos de linhaça ou de tungue, pois são secativos. Óleos de soja e de milho devem ser evitados, pois não melhoram as propriedades da pintura, podendo torná-la suscetível ao desenvolvimento de microorganismos (fungos e algas).

Para a obtenção de caiação colorida, pode-se recorrer à adição de pigmentos, entre eles, óxido de ferro em pó e pó xadrez. No entanto, deve ser limitado a um percentual máximo de 10%, pois a adição em excesso resulta em película sem coesão. Atualmente há no mercado fabricantes que fornecem tintas à base de cal hidratada em diversas cores, podendo inclusive, ser aplicadas com rolo, facilitando em muito os trabalhos de preparo e de aplicação da tinta.
Um detalhe muito importante a ser observado é com relação ao correto preparo da superfície a ser pintada, que deve estar firme e coesa, isenta de poeira, gordura, mofo e vazamentos acidentais, pois a não observância destes itens, entre outros, compremete a durabilidade da pintura. A molhagem prévia da superfície é recomendada, pois aumenta a coesão e a durabilidade da caiação.




Lã de Rocha e Lã de Vidro

A lã de rocha é um material isolante térmico, incombustível e imputrescível. Este material se diferencia de outros isolantes pois é um material resistente ao fogo, com um ponto de fusão superior aos 1.200 °C.
As principais aplicações são o isolamento de forros, tanto inclinadas como planas (forro europeu convencional, com lâmina impermeabilizante autoprotegida), fachadas ventiladas, fachadas monocapa, fachadas pelo interior, repartições anteriores, isolamentos acústicos e isolamentos de pisos. Quando se tem um telhado com a amadeiramento no forro, é utilizada com um feltro ou outro revestido como papel kraft, por um lado, favorecendo a colocação. Também é usada para proteção passiva tanto de estruturas, como de instalações e espaços. Lã de rocha é comercializada em painéis rígidos ou semi-rígidos, aglomerados com resinas, feltros, mantas e coquilhas para isolar termicamente tubulações de seção circular. Lã de rocha também é um excelente material para isolamento acústico em construção leve, para pavimentos, tetos e paredes interiores.
Assim como a lã de rocha a lã de vidro é um isolante térmico que possibilita o uso racional de energia, principalmente do ar condicionado. O Forro de Lã de Vidro é comercializado em painéis ou rolos, numa diversidade de espessuras, densidades e dimensões, adequando-se a necessidade da aplicação.
Aplicações mais comuns da lã de vidro:
- Isolação acústica em estúdios de som, gravação, rádios, cinemas, etc...
- Isolação térmica de cobertura - Fabricação de telhas duplas isolantes.
- Isolação térmica sobre forros.
- Isolamento das paredes divisórias internas.
- Isolação acústica em paredes duplas e forros.
- Absorção acústica em ambientes diversos.
- Isolamento de ruídos de impacto em pisos.
- Isolamento da lage de cobertura e/ou teto.
- Isolamento das paredes externas ou das paredes divisórias com outras unidades habitacionais ou comerciais.
Outras características:
  • É leve, fácil de manusear e de cortar;
  • São incombustíveis, evitando a propagação das chamas e o risco de incêndio;
  • Reduz o consumo de energia do sistema de ar condicionado;
  • Não atacam as superfícies com as quais estão em contato;
  • Não favorecem a proliferação de fungos ou bactérias;
  • Não deteriora nem apodrece;
  • Não é atacada nem destruída pela ação de roedores;
  • Não tem o desempenho comprometido quando exposto à maresia;
  • Sua capacidade isolante não diminui com o passar do tempo.

Patologias das rochas ornamentais e de revestimento

Mármore, granito, ardósia, gnaisse e outras rochas ornamentais, são materiais de revestimento muito duráveis, além de conferirem solidez e nobreza à edificação. Porém, se não forem corretamente instalados ou não receberem cuidados apropriados, apresentarão problemas que certamente encurtarão sua vida útil e comprometerão a qualidade do revestimento e da obra.
Em geral os problemas encontrados estão associados a diversos fatores:
1 - especificação de materiais incompatíveis com as condições de utilização, por desconhecimento das características e propriedades das pedras;
2 - emprego das técnicas de execução não adequadas;
3 - ausência de um projeto construtivo;
4 - falta de controle de qualidade das etapas de produção.
As alterações mais frequentes, observadas nos revestimentos pétreos são: modificações na coloração original, manchamentos, eflorescências, degradações, deteriorações, fissuramento ou trincamento, bolor, perda da resistência mecânica, desgaste, descolamento, juntas descontínuas, falhas nos selantes (rejuntamento), perda de brilho, além de outros.
As patologias são provocadas por agentes físicos, químicos e biológicos, atuam sobre a pedra de maneira tanto isolada como simultânea. Esses fatores podem se intrínsecos ou extrínseco. O primeiro refere-se as características dos materiais e o segundo inclui o sistema de fixação das placas ao substrato, as condições do meio e as técnicas de manutenção do revestimento.
Rochas carbonáticas como mármores e calcários são atacados por ácidos e resistem pouco à abrasão. Arenitos, rochas muito porosas, sofrem ações de tração, devido à cristalização dos sais no espaços intergranulares, principalmente os de granulação fina, homogênea e desprovidos de estruturas planares. Os granitos são as rochas mais resistentes aos agentes agressores, tanto químico, quanto físicos.
Rochas que apresentam alto grau de absorção d'água, avançado grau de alteração mineralógica ou presença de minerais deletérios serão muito mais susceptíveis à aparição de manifestações patológicas.



Rochas Ornamentais e de Revestimento

No Brasil, tem-se conhecimento do uso das rochas para fins ornamentais desde o período imperial, quando se importavam os mármores da Europa.
As rochas ornamentais e de revestimento, também designadas pedras naturais, rochas lapídeas, rochas dimensionais e materiais de cantaria, abrangem os tipos litológicos que podem ser extraídos em blocos ou placas, cortados em formas variadas e beneficiados através de esquadrejamento, polimento, lustro etc. Seus principais campos de aplicação incluem tanto peças isoladas, como esculturas, tampo e pés de mesa, balcões, lápides e arte funerária em geral, quanto edificações, destacando-se, nesse caso, os revestimentos internos e externos de paredes, pisos, pilares, colunas, soleiras etc (CETEM/ABIROCHAS, 2001).
Estas rochas são basicamente divididas em duas grandes categorias comerciais, quais sejam: os “granitos”, que comercialmente englobam rochas silicáticas (ígneas, plutônicas ou vulcânicas, e metamórficas, incluindo charnockitos, gnaisses e migmatitos); e os “mármores”, que comercialmente compreendem qualquer rocha carbonática, tanto de origem sedimentar como metamórfica, passível de polimento.
Também são consideradas rochas ornamentais e de revestimento os travertinos, ardósias, quartzitos, arenitos e conglomerados.
A produção e o consumo das rochas ornamentais do Brasil apresentaram crescimento notável nas últimas décadas, sendo utilizadas amplamente para revestimento externo de prédios, pisos, paredes, mesas, pias etc. O uso das rochas ornamentais no Brasil é expressivo, sobretudo das rochas altamente decorativas, de coloração vermelha, rosa, amarela, verde e azul, chamadas popularmente de “rochas coloridas”. As nossas rochas ornamentais são abundantes tanto em quantidade, quanto em variedade.
A qualificação de rochas ornamentais e de revestimento abrange a caracterização tecnológica, envolvendo petrografia, índices físicos, desgaste Amsler, coeficiente de dilatação térmica linear, resistência ao impacto de corpo duro, resistência à compressão uniaxial (natural e após congelamento/degelo), módulo de deformabilidade estático, resistência à flexão e alterabilidade, com o objetivo de se obter parâmetros físicos, mecânicos e petrográficos que sirvam de orientação para a escolha e o uso desses materiais.
Em seguida, são apresentados os principais ensaios tecnológicos utilizados para caracterização física e mecânica das rochas ornamentais e de revestimentos:
Petrografia
A análise petrográfica fornece um conjunto de informações muito importante para caracterização da rocha ornamental. Primordialmente, apresenta identificação, natureza ou tipo de rocha e, consequentemente, sua gênese. Em seguida, esta análise permite identificar a presença de minerais alterados ou mais alteráveis, minerais mais moles ou friáveis ou com outras características que poderão comprometer o polimento, a estética e a durabilidade da rocha (Queiroz et all, 1993).
Índices Físicos
O exame dos índices físicos (massa específica aparente, porosidade aparente e absorção d'água) de uma rocha gera subsídios de suma importância para sua utilização.
Desgaste Amsler
A medida do desgaste Amsler estabelece informações que nos permite simular em laboratório a abrasão, devido ao tráfego de pessoas ou veículos, sendo muito importante para materiais que se destinam a revestimento de pisos (Queiroz et all, 1993).
Coeficiente de Dilatação Térmica Linear
Este ensaio fornece subsidio para verificação de quanto uma rocha se dilata devido a variação de temperatura (Queiroz et all, 1993).
Resistência ao Impacto de Corpo Duro
A resistência ao impacto de corpo duro verifica o quanto a rocha resiste a colisão com outros objetos.
Resistência à Compressão Uniaxial
Este ensaio determina qual a tensão (MPa) necessária para provocar a ruptura da rocha quando submetida a esforços compressivos (Queiroz et all, 1993).
Módulo de deformabilidade estático
Este ensaio visa determinar a deformabilidade da rocha quando submetida a esforços compressivos uniaxiais (Queiroz et all, 1993).
Resistência à Flexão
A resistência à flexão visa verificar qual a tensão necessária para provocar a ruptura da rocha quando submetida a esforços fletores (Queiroz et all, 1993).













GESSO

Desde a mais remota antiguidade, o gesso tem estado presente no progresso do Homem, tanto na construção como na decoração.
Tudo isto se deve à sua adaptabilidade, facilidade de aplicação e vantagens características.Tem-se conhecimento da utilização do gesso desde o Neolítico com vários fins como: para fazer cimentos, paredes e também como suporte na pintura.O gesso de estuque aparece como material de construção aplicado em paredes interiores de algumas pirâmides egípcias, com cerca de 5000 anos. Na Península Ibérica generalizou-se o uso do gesso durante o período da ocupação romana. São ainda exemplos da sua aplicação, elementos ornamentais e de arquitetura muçulmana. No período românico o gesso foi empregue na elaboração de frescos para decoração de igrejas e capelas.No séc. XIX, o gesso vai gradualmente incorporando a arquitetura civil como material de reboco e como elemento decorativo.
Hoje em dia o gesso é um produto na vanguarda da técnica e o seu uso generalizou-se como material fundamental na construção.As suas propriedades estéticas e mecânicas convertem-no na melhor escolha para a obtenção de conforto e qualidade de vida.
O gesso é um material muito utilizado em construção devido às suas propriedades de aderência. A sua maleabilidade fazem da argamassa deste ligante um bom material para a execução de pormenores decorativos em paredes e tetos, assim como fazer o estuque que reveste as paredes. É um bom isolante térmico e acústico devido ao fato de ter uma baixa condutividade térmica e um elevado coeficiente de absorção acústica. Contudo, a sua fraca resistência quando posto em contacto com água, faz do gesso um mau material para ser utilizado em exteriores. É também utilizado como barreira corta-fogo, pois como tem um baixo coeficiente de conductibilidade térmica, impede que o fogo alastre a outras zonas do local onde o gesso está aplicado, normalmente em habitações; para além do baixo coeficiente de condutibilidade térmica possui ainda a característica de libertar água quando exposto ao calor do fogo (calcinação a 160°C).O gesso pode ser aplicado como sanca, moldura, barrado, rodapé, rebaixamento de teto e como contorno em volta de batentes de portas e janelas. O gesso também pode ser aplicado direto na parede de bloco de tijolo sem as etapas do chapisco, reboco, massa fina e massa corrida. É conhecido popularmente como "gesso liso". Quando aplicado direto na parede fica com um acabamento fino seelhante ao da massa corrida. O gesso também é utilizado como piso protetor de porcelanatos granitos e outros pisos sensíveis, com a utilização de estopa lona plástica e gesso por cima para trafego pesado e médio.

Gesso destinado a ser aplicado manualmente mediante talocha metálica, indicado para o acabamento tipo polido em camada pelicular sobre gessos de regularização, projetados anteriormente em parâmetros horizontais e verticais em interiores. De fácil aplicação e acabamentos extremamente lisos.

Dentre os materiais de Gesso se encontram os mais cobiçados: As Molduras de gesso, as Sancas de gesso, as Colunas, os Florões e Decorações de gesso em geral. As molduras de gesso possuem de várias formas e estilos, a propósito de satisfazer o bem estar do consumidor. As Sancas de gesso são excelentes na valorização do ambiente. Muito utilizadas em Salas de estar e Hall de entrada, para causar um charme e beleza de sofisticadas estruturas.

A presença do gesso na construção, em forma de revestimento de paredes de alvenaria ou mesmo como material para construção, começou a ser difundido na mesma época que o isopor, que é aplicado nas lajes dos edifícios. Porém, os empresários do setor estão intensificando o uso do produto.

O gesso não é só bonito e barato: as peças confeccionadas com este material apresentam bom isolamento térmico e acústico. Sua plasticidade permite produzir formas especiais e elementos diferenciados, que dependem da criatividade de quem trabalha com ele. Em suas infinitas aplicações, o gesso destina-se principalmente a dois tipos de segmento: Construtivo, como em revestimentos, divisórias e forros. Decorativo, na arquitetura de interiores.








quarta-feira, 23 de junho de 2010

PENEIRAS GRANULOMETRICAS

O controle granulométrico tem como finalidade:
Determinar a distribuição granulométrica de uma amostra de material;
Avaliar a classificação realizada por um equipamento de peneiração;
A operação de avaliação da granulometria de uma amostra é feita com auxílio de agitadores.
Abertura das telas das Peneiras:




Peneiras Sistema Aerodinâmico (Alpine) NBR NM ISO 3310 : 1

Peneiras para peneirador à vácuo tipo Alpine, com rebaixo e caixilho Ø 200 x 30mm, inteiramente fabricadas em aço inoxidável.


Peneiras granulométricas quadradas NBR ISO NM 3310/1




Peneiras construídas com caixilho de chapa de aço galvanizado, que permite a troca da tela. Dimensões: 50X50X10cm

NORMALIZAÇÃO

As Normas Técnicas são documentos que estabelecem regras, diretrizes sobre determinados produtos e serviços.
Estes documentos têm a finalidade não só de estabelecer requisitos de qualidade, de desempenho, de segurança, mas também podem estabelecer procedimentos, padronizar formas, dimensões, tipos, usos, fixar classificações ou terminologias e glossários, definir a maneira de medir ou determinar características, como os métodos de ensaio.
Se não existissem normas haveria dificuldades no avanço da tecnologia, na execução de algumas atividades e na comercialização entre países.
A criação de uma norma se obtém através de um consenso entre os interessados e é aprovada por um organismo reconhecido. As normas podem ser elaboradas em quatro níveis:
Internacional – através de comum acordo entre determinado número de nações. Exemplo: ISO (International Organization for Standardization).
Regional – estabelecida por um grupo de países de um mesmo continente. Exemplo: MERCOSUL.
Nacional – consenso entre os interessados em um país, por uma organização nacional de normas que seja reconhecida como autoridade no respectivo país. Exemplos: ABNT (Brasil); ANSI (Estados Unidos); BSI (Inglaterra); AFNOR (França); DIN (Alemanha); ...
Empresarial – são estabelecidas por empresas ou grupos empresariais. Exemplos: PETROBRAS, SABESP, etc...
O processo de desenvolvimento de uma norma inicia-se quando a sociedade manifesta a necessidade de sua elaboração. Os textos das normas são desenvolvidos pela Organização Nacional, em comissões de estudos (ABNT/CE), com a participação voluntária de diversos segmentos da sociedade.
Quando os membros da ABNT/CE atingem o consenso em relação ao texto este é encaminhado como projeto de norma brasileira, para consulta pública.
Qualquer pessoa ou entidade pode enviar comentários e sugestões ao projeto de norma ou recomendar que não seja aprovado, com a devida justificativa técnica. Todos os comentários têm necessariamente que ser considerados, cabendo à ABNT/CE acatar ou não as sugestões ou manifestações de rejeição, com a respectiva justificativa técnica.
Aprovado o texto do projeto de norma brasileira na consulta pública, o projeto converte-se em norma brasileira (NBR), entrando em vigor 30 dias após o anúncio da sua publicação.
Além das normas, outro elemento importante e que garante a qualidade dos produtos e serviços é a certificação.
A Certificação é um conjunto de atividades realizadas (Emissão de Marcas e Certificados de Conformidade) para atestar e declarar que um produto, serviço, pessoa ou sistema de gestão está em conformidade com os requisitos técnicos especificados.
Existem os seguintes sistemas de certificação:
Certificação de Sistemas de garantia de Qualidade ABNT (R) – O Certificado de Registro ® é um documento fornecido que atesta a conformidade do Sistema de Garantia da Qualidade de uma empresa em relação aos requisitos de uma das Normas da série NBR ISO 9000.
Marca de Qualidade ABNT (Q) – certifica a qualidade e aptidão ao uso do produto de acordo com as Normas Brasileiras, ou com Normas Internacionais, quando não existirem.
Certificado de Conformidade ABNT © - emitidos quando empresas necessitam demonstrar que seus produtos atendem as Normas Técnicas e têm finalidades específicas, por exemplo, para exportação.

quarta-feira, 10 de março de 2010

O carpinteiro
Um velho carpinteiro estava para se aposentar. Ele contou a seu chefe os seus planos de largar o serviço de carpintaria e de construção de casas e viver uma vida mais calma com sua família. Claro que ele sentiria falta do pagamento mensal, mas ele necessitava da aposentadoria.
O dono da empresa sentiu em saber que perderia um de seus melhores empregados e pediu a ele que construísse uma última casa como um favor especial. O carpinteiro consentiu, mas com o tempo era fácil ver que seus pensamentos e seu coração não estavam no trabalho. Ele não se empenhou no serviço e se utilizou de mão de obra e matérias primas de qualidade inferior. Foi uma maneira lamentável de encerrar sua carreira.
Quando o carpinteiro terminou seu trabalho, o construtor veio inspecionar a casa e entregou a chave da porta ao carpinteiro. "Esta é a sua casa", ele disse, "meu presente a você."
Que choque!
Que vergonha!
Se ele soubesse que estava construindo sua própria casa, teria feito completamente diferente, não teria sido tão relaxado. Agora ele teria de morar numa casa feita de qualquer maneira.
Assim acontece conosco. Nós construímos nossas vidas de maneira distraída, reagindo mais que agindo, desejando colocar menos do que o melhor. Nos assuntos importantes nós não empenhamos nosso melhor esforço. Então, em choque, nos olhamos para a situação que criamos e vemos que estamos morando na casa que construímos.
Se soubéssemos disso, teríamos feito diferente. Pense em você como o carpinteiro. Pense sobre sua casa. Cada dia você martela um prego novo, coloca uma armação ou levanta uma parede.
Construa sabiamente!
É a única vida que você construirá. Mesmo que você tenha somente mais um dia de vida, este dia merece ser vivido graciosamente e com dignidade. A placa na parede está escrito: "A vida é um projeto que você mesmo faz."
Quem poderia dizer isso mais claramente?
Sua vida de hoje é o resultado de suas atitudes e escolhas feitas no passado. Sua vida de amanhã será o resultado de suas atitudes e escolhas que fizer hoje.