É grande a importância da qualidade da cal na mistura da argamassa de assentamento. Uma cal de qualidade duvidosa pode ocasionar infiltração de água, expansão e retração, eflorescências, formação de fissuras, proliferação de bactérias e descolamento em menos de cinco anos.
Preocupada com a qualidade da cal a ABPC (Associação Brasileira de Produtores de Cal), deu início a um Programa da Qualidade da Cal Hidratada para Construção Civil, gerenciado e auditado pela paulista Tesis (Tecnologia de Sistemas em Engenharia), este programa tem a finalidade de diminuir a prática da não conformidade técnica intencional e evitar que os consumidores brasileiros sejam lesados por fabricantes mal intencionadas que só visam o lucro não se preocupando com a qualidade.
A ABPC juntamente co o IPT (Instituto de pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo) verifica regularmente a conformidade das cales hidratadas produzidas pelas fábricas participantes do programa e de amostras de outros produtores que não aderiram a iniciativa. A constatação é que mais da metade dos fabricantes não atende às exigências especificadas na NBR 7175 – Cal Hidratada para Argamassas. A boa notícia, disso tudo, é que 65% da produção nacional de cal comercializada no País, hoje próxima a 2 milhões de t/ano, é produzida por empresas associadas à ABPC.
Os fabricantes costumam misturar rocha metamórfica filito com a cal hidratada, sendo que o produto não possui o mesmo poder aglomerante da cal e necessita de quantidades elevadas para se obter o mesmo volume de argamassa.
O IPT identifica exatamente os problemas a serem sanados pelos fabricantes. Uma das principais recomendações feita aos fabricantes é manter uniforme a granulometria da matéria prima antes de sua entrada no forno, para melhorar o processo de calcinação. Feito a pesquisa cabe a Tesis a realização de auditorias nas fábricas dos participantes do programa, considerando a conformidade dos produtos aprovados na análise química prevista pela NBR 7175 (com a inclusão do ensaio de teor de resíduos insolúveis) e pelos ensaios físicos relativos à granulometria, retenção de água e incorporação de areia.
É importante seguir algumas dicas de utilização adequada da cal, e a principal é buscar sempre produtos que estejam regulamentados com o nome do fabricante, o número da norma (NBR 7175) e o selo da ABPC em sua embalagem.
Existem testes que permitem uma avaliação superficial da qualidade da cal, um deles, o de finura, consiste em dispersar de 100g a 150g de cal na água e agitá-la por alguns minutos. Em seguida, passa-se a mistura para uma peneira pequena, de malha 200 (0,074 mm). Com a ajuda de um esguicho d’água, deve-se movimentar levemente o material pela tela. Se o resíduo retido na peneira for pequeno, inferior a 15% da amostra ensaiada, a cal é boa. Um outro teste consiste em misturar água e ácido clorídrico (nove partes de água para uma de ácido) e colocá-los em um recipiente de vidro. Se a mistura provocar uma efervescência quando despejada sobre uma amostra de cal, é sinal que o produto foi mal fabricado e possui elevado teor de “pedra crua”. Se a diluição for tranquila e, sob a agitação de uma varinha durante alguns minutos, não restar uma quantidade de resíduos superior a 12% da amostra no fundo do recipiente onde estava a cal, o produto é de boa qualidade.
Se pretender substituir a cal por outros produtos deve-se analisar cuidadosamente todas as propriedades conferidas a argamassa por esse produto. A cal é um aglomerante que, além de proporcionar características especiais às argamassas no estado fresco (plasticidade e retenção de água), auxilia no estado endurecido, conferindo resistência, impermeabilidade e durabilidade.
É importante respeitar a espessura máxima de 20 mm prevista para a execução de argamassas nas normas técnicas brasileiras. Camadas maiores dificultam a recarbonatação da cal hidratada.
Preocupada com a qualidade da cal a ABPC (Associação Brasileira de Produtores de Cal), deu início a um Programa da Qualidade da Cal Hidratada para Construção Civil, gerenciado e auditado pela paulista Tesis (Tecnologia de Sistemas em Engenharia), este programa tem a finalidade de diminuir a prática da não conformidade técnica intencional e evitar que os consumidores brasileiros sejam lesados por fabricantes mal intencionadas que só visam o lucro não se preocupando com a qualidade.
A ABPC juntamente co o IPT (Instituto de pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo) verifica regularmente a conformidade das cales hidratadas produzidas pelas fábricas participantes do programa e de amostras de outros produtores que não aderiram a iniciativa. A constatação é que mais da metade dos fabricantes não atende às exigências especificadas na NBR 7175 – Cal Hidratada para Argamassas. A boa notícia, disso tudo, é que 65% da produção nacional de cal comercializada no País, hoje próxima a 2 milhões de t/ano, é produzida por empresas associadas à ABPC.
Os fabricantes costumam misturar rocha metamórfica filito com a cal hidratada, sendo que o produto não possui o mesmo poder aglomerante da cal e necessita de quantidades elevadas para se obter o mesmo volume de argamassa.
O IPT identifica exatamente os problemas a serem sanados pelos fabricantes. Uma das principais recomendações feita aos fabricantes é manter uniforme a granulometria da matéria prima antes de sua entrada no forno, para melhorar o processo de calcinação. Feito a pesquisa cabe a Tesis a realização de auditorias nas fábricas dos participantes do programa, considerando a conformidade dos produtos aprovados na análise química prevista pela NBR 7175 (com a inclusão do ensaio de teor de resíduos insolúveis) e pelos ensaios físicos relativos à granulometria, retenção de água e incorporação de areia.
É importante seguir algumas dicas de utilização adequada da cal, e a principal é buscar sempre produtos que estejam regulamentados com o nome do fabricante, o número da norma (NBR 7175) e o selo da ABPC em sua embalagem.
Existem testes que permitem uma avaliação superficial da qualidade da cal, um deles, o de finura, consiste em dispersar de 100g a 150g de cal na água e agitá-la por alguns minutos. Em seguida, passa-se a mistura para uma peneira pequena, de malha 200 (0,074 mm). Com a ajuda de um esguicho d’água, deve-se movimentar levemente o material pela tela. Se o resíduo retido na peneira for pequeno, inferior a 15% da amostra ensaiada, a cal é boa. Um outro teste consiste em misturar água e ácido clorídrico (nove partes de água para uma de ácido) e colocá-los em um recipiente de vidro. Se a mistura provocar uma efervescência quando despejada sobre uma amostra de cal, é sinal que o produto foi mal fabricado e possui elevado teor de “pedra crua”. Se a diluição for tranquila e, sob a agitação de uma varinha durante alguns minutos, não restar uma quantidade de resíduos superior a 12% da amostra no fundo do recipiente onde estava a cal, o produto é de boa qualidade.
Se pretender substituir a cal por outros produtos deve-se analisar cuidadosamente todas as propriedades conferidas a argamassa por esse produto. A cal é um aglomerante que, além de proporcionar características especiais às argamassas no estado fresco (plasticidade e retenção de água), auxilia no estado endurecido, conferindo resistência, impermeabilidade e durabilidade.
É importante respeitar a espessura máxima de 20 mm prevista para a execução de argamassas nas normas técnicas brasileiras. Camadas maiores dificultam a recarbonatação da cal hidratada.
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